Farinha dos ossos bovinos é opção a adubos químicos
A farinha de ossos, cascos e chifres de bovinos é uma alternativa interessante para a adubação do solo, pois substituem os fertilizantes químicos com vantagens. A produção deste produto é relativamente simples e envolve a esterilização dos ossos, cascos e chifres e sua posterior trituração.
Segundo Paulo Espíndola Trani, pesquisador do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), os adubos orgânicos – classificação na qual se encaixa esta farinha – não têm alguns efeitos danosos dos fertilizantes químicos, como a salinização e a acidificação dos terrenos. Trani vê também outro aspecto positivo: a liberação gradual e constante de vários nutrientes para os vegetais, como o nitrogênio. “Alguns fertilizantes químicos liberam as substâncias muito rapidamente. Assim, apenas parte delas é absorvida pela planta, enquanto outra se perde, levada pela chuva”, explica Trani. E os benefícios, segundo o pesquisador, não param por aí.
Esta farinha ajuda a manter e melhorar o equilíbrio de microorganismos úteis ao solo e possibilita o controle de diversos nematóides, através do aumento de fungos inimigos desse tipo de parasitos. “Trata-se de um controle biológico”, ressalta. Apesar dos benefícios, alguns empecilhos fazem com que o produto não seja usado em larga escala no Brasil. O primeiro obstáculo é o custo, mais elevado por causa do transporte. Como as farinhas têm menor concentração de nutrientes do que os adubos químicos torna-se necessária a aplicação de um volume maior nas lavouras. Conseqüentemente, o frete encarece.
Outro motivo é a insuficiência do produto no mercado. A quantidade de fabricantes é muito pequena. O Frigorífico Mondelli, de Bauru, por exemplo não industrializa estes tipos de farinhas de ossos, chifres e cascos como fertilizantes. No entanto, destina estes “restos” da produção de carnes para diversas outras finalidades (leia matéria abaixo). Frigoríficos lucram com venda de subprodutos para indústria
Nos frigoríficos, os ossos que sobram do processo de produção de carne bovina são vendidos para indústrias e também para o mercado de artesanato. A partir deles são confeccionados inúmeros artigos, como prendedores de cabelo, cabos para facas, botões, presilhas, berrantes, pentes, entre outros, informa Rubens Vicente, gerente executivo do frigorífico bauruense. A empresa produz, mensalmente, dez toneladas de cascos e chifres e mais 18 toneladas de ossos industriais (conhecidos como metatarso ou canelinha do boi). O material orgânico serve como fonte de fósforo às plantas.
A farinha de ossos bovinos é o principal fertilizante orgânico fonte de fósforo, elemento absorvido pelas raízes das plantas e determinante para o aumento da produtividade das culturas. A concentração da substância no produto está em torno de 27%.
Fonte: Bom Dia Bauru
A farinha de ossos, cascos e chifres de bovinos é uma alternativa interessante para a adubação do solo, pois substituem os fertilizantes químicos com vantagens. A produção deste produto é relativamente simples e envolve a esterilização dos ossos, cascos e chifres e sua posterior trituração.
Segundo Paulo Espíndola Trani, pesquisador do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), os adubos orgânicos – classificação na qual se encaixa esta farinha – não têm alguns efeitos danosos dos fertilizantes químicos, como a salinização e a acidificação dos terrenos. Trani vê também outro aspecto positivo: a liberação gradual e constante de vários nutrientes para os vegetais, como o nitrogênio. “Alguns fertilizantes químicos liberam as substâncias muito rapidamente. Assim, apenas parte delas é absorvida pela planta, enquanto outra se perde, levada pela chuva”, explica Trani. E os benefícios, segundo o pesquisador, não param por aí.
Esta farinha ajuda a manter e melhorar o equilíbrio de microorganismos úteis ao solo e possibilita o controle de diversos nematóides, através do aumento de fungos inimigos desse tipo de parasitos. “Trata-se de um controle biológico”, ressalta. Apesar dos benefícios, alguns empecilhos fazem com que o produto não seja usado em larga escala no Brasil. O primeiro obstáculo é o custo, mais elevado por causa do transporte. Como as farinhas têm menor concentração de nutrientes do que os adubos químicos torna-se necessária a aplicação de um volume maior nas lavouras. Conseqüentemente, o frete encarece.
Outro motivo é a insuficiência do produto no mercado. A quantidade de fabricantes é muito pequena. O Frigorífico Mondelli, de Bauru, por exemplo não industrializa estes tipos de farinhas de ossos, chifres e cascos como fertilizantes. No entanto, destina estes “restos” da produção de carnes para diversas outras finalidades (leia matéria abaixo). Frigoríficos lucram com venda de subprodutos para indústria
Nos frigoríficos, os ossos que sobram do processo de produção de carne bovina são vendidos para indústrias e também para o mercado de artesanato. A partir deles são confeccionados inúmeros artigos, como prendedores de cabelo, cabos para facas, botões, presilhas, berrantes, pentes, entre outros, informa Rubens Vicente, gerente executivo do frigorífico bauruense. A empresa produz, mensalmente, dez toneladas de cascos e chifres e mais 18 toneladas de ossos industriais (conhecidos como metatarso ou canelinha do boi). O material orgânico serve como fonte de fósforo às plantas.
A farinha de ossos bovinos é o principal fertilizante orgânico fonte de fósforo, elemento absorvido pelas raízes das plantas e determinante para o aumento da produtividade das culturas. A concentração da substância no produto está em torno de 27%.
Fonte: Bom Dia Bauru
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Empresa na fabricação da farinha de osso desde 1940, localizada na cidade de Praia Grande.
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